sexta-feira, 2 de novembro de 2012

domingo, 28 de outubro de 2012

Workshop Mobilidade Pediátrica: interação com o mundo, Mobilitec


Resumo

Workshop Mobilidade Pediátrica: interação com o mundo

Mobilitec

Como Jean Piaget referiu “o conhecimento não provém, nem dos objetos, nem da criança, mas sim das interações entre a criança e os objetos”. Para compreendermos este conceito, a criança com deficiência motora necessita dos produtos de apoio adequados à sua condição. Para tal é importante atendermos a todas as necessidades da criança, traçando a distinção entre deambulação/mobilidade, cadeira de rodas manual e/ou elétrica, assim como todos os fatores determinantes para a sua interação com o meio que a rodeia. Personalidade, capacidades cognitivas, necessidades físicas, ambiente familiar, treino, produtos de apoio adequados, equipa multidisciplinar, bem como meios para comunicar e interagir são fatores que interferem no desempenho ocupacional da criança.
A seleção do equipamento mais adequado traz todas as vantagens necessárias para um desenvolvimento cognitivo e uma melhoria na qualidade de vida da criança e da sua família. A independência e o posicionamento são pontos-chave para o sucesso da criança.

Workshop Intervenção da Musicoterapia na pessoa idosa, Helena Sousa – Associação Portuguesa de Musicoterapia



 Resumo


Workshop Intervenção da Musicoterapia na pessoa idosa

Helena Sousa
Associação Portuguesa de Musicoterapia

A musicoterapia pode auxiliar os idosos nas grandes mudanças que ocorrem na velhice. Atividades como cantar, brincar, tocar, improvisar e criar, estimulam o corpo e a mente do idoso. Todas estas atividades musicais centradas nas vivências musicais das pessoas, proporcionam aos idosos recursos terapêuticos ativos e também recursos reabilitativos das suas capacidades físicas, mentais, cognitivas e sociais.
Quando a intervenção é realizada em grupo, destacam-se a comunicação e o envolvimento grupal. Essa intervenção é realizada a partir de um processo terapêutico que tem por base o canal sonoro musical e na criatividade individual e grupal.
Pode-se então afirmar que a musicoterapia com idosos tem como função principal, restabelecer a autoestima do idoso frente às suas potencialidade, ao meio que o cerca e a que pertence.
Ao restituir esta capacidade de crença em si mesmo, de sua potência como sujeito, o idoso restabelece o crédito diante do social alterando para melhor o conceito que a sociedade tem dele e de si mesmo (Cerqueira de Souza, 2006).
Os principais objectivos terapêuticos definidos para esta população são essencialmente: a orientação espacial e temporal, melhoria do estado de humor, o resgate e fortalecimento da identidade, a diminuição da ansiedade e da agressividade, a estimulação motora e o regate e estimulação da memória.

Workshop Estados Vegetativos/ Neurociências, Helen Gill-Thwaites


Workshop Estados Vegetativos/ Neurociências, Helen Gill-Thwaites

Um olhar sobre os papéis ocupacionais dos idosos representados no cinema | Carla da Silva Santana em coautoria


C o m u n i c a ç ã o   L i v r e

Resumo
 
Um olhar sobre os papéis ocupacionais dos idosos representados no cinema

Carla da Silva Santana
Carolina Guimarães Belchior
Milton Pimentel Martins
Regina Yoneko D. Carreta

Introdução
O envelhecimento traz transformações importantes para toda sociedade. Diante disto, observa-se um aumento da produção cinematográfica referente à velhice, sendo vital identificar como o idoso tem sido representado nas produções midiáticas. Objetivos: identificar através dos personagens representados nos filmes, as modificações ocorridas nos papéis ocupacionais dos idosos.
Metodologia
Trata-se de um estudo documental e qualitativo. Foram pesquisados filmes lançados entre o janeiro/2000 e julho/2012. Os filmes foram classificados por gênero e aplicou-se a Lista de Papéis Ocupacionais (Role Check list).
Resultados e DiscussãoForam encontrados 113 filmes, destes 57 tinham um idoso como protagonista. Foram identificados os papéis perdidos, mantidos e incorporados na velhice, assim como os conflitos diante da mudança de papéis. Os papéis ocupacionais perdidos em geral são os de trabalhador, de cuidador dos filhos (esta mudança inaugura também uma transição para o papel de sujeito cuidado), marido/esposo principalmente devido à viuvez. Os papéis mantidos são os de familiar, de amigo e daquele que desenvolve passatempos. Os papéis adquiridos se referem ao de aposentado, de voluntário, de participante em sociedade, entre outros. Os personagens velhos são caracterizados de maneira negativa na maioria dos filmes analisados. As características mais prevalentes foram as de solitário, metódico, rabugento, tímido. Sendo assim, mostra-se que mídia reflete e reforça a visão negativa do idoso introspectivo, solitário. Conclusão: Os filmes tematizam a perda da capacidade funcional, a construção de novos relacionamentos, a chegada de doenças incapacitantes, a sexualidade na velhice, a aposentadoria e o desenvolvimento de novas habilidades e ocupações, entre outros e se mostram fontes ricas para o debate, para a sensibilização de
grupos de qualquer geração principalmente em contexto de intervenção de terapeutas ocupacionais principalmente em tempos de se pensar criticamente sobre o papel da mídia na co-educação de gerações e no imaginário social que se constrói sobre o idoso.

Identificação das categorias mais relevantes da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde para os terapeutas ocupacionais que exercem funções em Unidades de Cuidados Continuados Integrados | Ana Sofia Saraiva


C o m u n i c a ç ã o   L i v r e

 Resumo 

Identificação das categorias mais relevantes da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde para os terapeutas ocupacionais que exercem funções em Unidades de Cuidados Continuados Integrados

Ana Sofia Saraiva

Introdução
As constantes alterações das realidades sociais e epidemiológicas em associação ao envelhecimento populacional conduziram a insuficiências dos Sistemas Social e de Saúde que requerem uma reestruturação ao nível da adequação dos cuidados de saúde a prestar, pelo que, em resposta a esta necessidade foi criada a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados.
Enquadrando-se nesta temática, o presente estudo, tem como objectivo compreender a percepção dos Terapeutas Ocupacionais que trabalham em Unidades de Cuidados Continuados Integrados relativamente às categorias que considerem mais relevantes da Classificação Internacional da Funcionalidade, Incapacidade e Saúde.
Metodologia
Trata-se de um estudo de natureza qualitativa e carácter exploratório. Como método de recolha de dados foi aplicada uma entrevista semi-estruturada, cujo guião foi construído após revisão bibliográfica, tendo por base as categorias definidas pelo modelo da Classificação Internacional da Funcionalidade, Incapacidade e Saúde e, posteriormente, analisado por um painel de peritos. A entrevista foi aplicada a 8 profissionais a exercer funções em Unidades da Zona Norte, resultante de um processo de amostragem não probabilística e de conveniência.
Resultados
Com a realização deste estudo, que pretende ser um primeiro passo para a criação de um futuro Core Set em Cuidados Continuados, foi-nos possível verificar que o maior número de categorias foram observadas no componente Actividades e Participação, tendo sido contabilizadas 70 (40,7%). Por outro lado, o componente Estruturas do corpo é o que integra menor número, contando com 19 categorias (11,05%).

Grupo de convivência em Saúde Mental: potencialidades e limitações sobre a perspectiva de usuários | Mónica de Macedo Cardoso em coautoria




C o m u n i c a ç ã o   L i v r e

Resumo
 
Grupo de convivência em Saúde Mental: potencialidades e limitações sobre a perspectiva de usuários
Luís Felipe Ferro
Mônica de Macedo Cardoso
Giovana Fedato
Caroline Cristina Fracaro
Introdução
As atuais políticas públicas em saúde mental direcionam seus equipamentos e ações com vistas a construir progressivamente a inclusão social de sua população alvo, rompendo incisivamente com a reclusão proporcionada pelo modelo manicomial. Um dos dispositivos profícuos neste contexto são os Grupos de Convivência. Com a intenção de ampliar as redes sociais de apoio e investir na inclusão social dos usuários atendidos, estruturamos um grupo de convivência a partir da parceria do curso de Terapia Ocupacional da Universidade Federal do Paraná com uma Associação da cidade de Curitiba.
Metodologia
Com vistas a compreender as diferentes concepções, potencialidades e problemáticas do grupo sob a perspectiva dos usuários, realizamos uma pesquisa de campo de caráter qualitativo do tipo exploratória. Enquanto técnica para a coleta dos dados, utilizamos entrevistas não-estruturadas focalizadas com 11 sujeitos participantes do grupo. Os dados obtidos foram analisados a partir da arqueologia foucaultiana.
Resultados e Discussão
Observou-se a importância do dispositivo para proporcionar encontros humanos, ampliando desta forma a rede social de apoio dos usuários e sua relação com seu território. Enquanto problemáticas para a participação no grupo pudemos constatar a falta de apoio familiar e a fragilidade ainda presente na conquista da autonomia do grupo.
Conclusão
Afirmamos a potencialidade do dispositivo para promover a ampliação da rede social de apoio dos usuários e fortalecimento gradual de laços com a comunidade. Sublinhamos também a necessidade de acompanhamento próximo do grupo por profissionais e da continuidade das ações enquanto estratégia para proporcionar de maneira efetiva a inclusão social de usuários dos serviços de saúde mental.