domingo, 28 de outubro de 2012

Grupo de convivência em Saúde Mental: potencialidades e limitações sobre a perspectiva de usuários | Mónica de Macedo Cardoso em coautoria




C o m u n i c a ç ã o   L i v r e

Resumo
 
Grupo de convivência em Saúde Mental: potencialidades e limitações sobre a perspectiva de usuários
Luís Felipe Ferro
Mônica de Macedo Cardoso
Giovana Fedato
Caroline Cristina Fracaro
Introdução
As atuais políticas públicas em saúde mental direcionam seus equipamentos e ações com vistas a construir progressivamente a inclusão social de sua população alvo, rompendo incisivamente com a reclusão proporcionada pelo modelo manicomial. Um dos dispositivos profícuos neste contexto são os Grupos de Convivência. Com a intenção de ampliar as redes sociais de apoio e investir na inclusão social dos usuários atendidos, estruturamos um grupo de convivência a partir da parceria do curso de Terapia Ocupacional da Universidade Federal do Paraná com uma Associação da cidade de Curitiba.
Metodologia
Com vistas a compreender as diferentes concepções, potencialidades e problemáticas do grupo sob a perspectiva dos usuários, realizamos uma pesquisa de campo de caráter qualitativo do tipo exploratória. Enquanto técnica para a coleta dos dados, utilizamos entrevistas não-estruturadas focalizadas com 11 sujeitos participantes do grupo. Os dados obtidos foram analisados a partir da arqueologia foucaultiana.
Resultados e Discussão
Observou-se a importância do dispositivo para proporcionar encontros humanos, ampliando desta forma a rede social de apoio dos usuários e sua relação com seu território. Enquanto problemáticas para a participação no grupo pudemos constatar a falta de apoio familiar e a fragilidade ainda presente na conquista da autonomia do grupo.
Conclusão
Afirmamos a potencialidade do dispositivo para promover a ampliação da rede social de apoio dos usuários e fortalecimento gradual de laços com a comunidade. Sublinhamos também a necessidade de acompanhamento próximo do grupo por profissionais e da continuidade das ações enquanto estratégia para proporcionar de maneira efetiva a inclusão social de usuários dos serviços de saúde mental.

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