C o m u n i c a ç ã o L i v
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Resumo
Grupo de convivência em Saúde Mental:
potencialidades e limitações sobre a perspectiva de usuários
Luís Felipe Ferro
Mônica de Macedo
Cardoso
Giovana Fedato
Caroline Cristina
Fracaro
Introdução
As atuais políticas públicas em
saúde mental direcionam seus equipamentos e ações com vistas a construir
progressivamente a inclusão social de sua população alvo, rompendo
incisivamente com a reclusão proporcionada pelo modelo manicomial. Um dos
dispositivos profícuos neste contexto são os Grupos de Convivência. Com a
intenção de ampliar as redes sociais de apoio e investir na inclusão social dos
usuários atendidos, estruturamos um grupo de convivência a partir da parceria
do curso de Terapia Ocupacional da Universidade Federal do Paraná com uma
Associação da cidade de Curitiba.
Metodologia
Com vistas a compreender as
diferentes concepções, potencialidades e problemáticas do grupo sob a
perspectiva dos usuários, realizamos uma pesquisa de campo de caráter
qualitativo do tipo exploratória. Enquanto técnica para a coleta dos dados,
utilizamos entrevistas não-estruturadas focalizadas com 11 sujeitos
participantes do grupo. Os dados obtidos foram analisados a partir da
arqueologia foucaultiana.
Resultados e Discussão
Observou-se a importância do
dispositivo para proporcionar encontros humanos, ampliando desta forma a rede
social de apoio dos usuários e sua relação com seu território. Enquanto
problemáticas para a participação no grupo pudemos constatar a falta de apoio
familiar e a fragilidade ainda presente na conquista da autonomia do grupo.
Conclusão
Afirmamos a potencialidade do
dispositivo para promover a ampliação da rede social de apoio dos usuários e
fortalecimento gradual de laços com a comunidade. Sublinhamos também a
necessidade de acompanhamento próximo do grupo por profissionais e da
continuidade das ações enquanto estratégia para proporcionar de maneira efetiva
a inclusão social de usuários dos serviços de saúde mental.
Cris, Super parabéns!!!
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