C o m u n i c a ç ã o L i v
r e
Soluções gratuitas e de baixo custo
para adaptação de contextos educativos digitais de alunos com Necessidades
Educativas Especiais
Jaime Ribeiro
Introdução
A educação é a principal área de
ocupação em idade escolar na qual surgem, frequentemente, constrangimentos no
desempenho ocupacional, sobre os quais se torna premente a intervenção do/a
Terapeuta Ocupacional (TO).
O/A TO tem responsabilidade
preponderante na disponibilização de estratégias e materiais pedagógicos
adaptados que facilitem o acesso e desempenho do aluno com NEE, assim como na
capacitação daqueles que diretamente os apoiam.
Provas concludentes mostram que as
tecnologias enquanto produtos de apoio (PA) e ferramentas pedagógicas
diferenciadas tornam possível o acesso a ambientes digitais que suportam a
aprendizagem daqueles para quem ler, usar um lápis numa folha de papel é um
vislumbre inalcançável.
Todavia a atual conjuntura
socioeconómica dificulta o recurso às tecnologias mais utilizadas mas
associadas a custos elevados. Impõem-se novas respostas, economicamente
acessíveis mas que também respondam às dificuldades de alunos com problemas
acesso e participação na aprendizagem.
Metodologia
A análise de atividades e subjacente
experimentação de PA possibilitaram o estudo de adequações contextuais/ambientais,
na tarefa ou no método que potenciam competências de desempenho que vão ao
encontro dos requisitos das diferentes atividades de aprendizagem.
Assente nestas premissas foi realizado
um estudo de caso através de um curso formação dirigido a profissionais da
educação especial.
Resultados
e discussão
Atualmente existe uma panóplia de
recursos freeware e hardware facilmente construíveis que
podem ser utilizados na educação de alunos com NEE. A nível do ensino básico,
superior e formação profissional foram conseguidos incrementos de desempenho
ocupacional com orçamentos reduzidos, bem como a capacitação dos profissionais
da linha da frente.
Conclusões
Um/a TO pode utilizar adaptações custo
reduzido e/ou gratuitas para habilitar o acesso e participação na aprendizagem.
Pelo seu saber ocupacional assume-se como um profissional que não deve
menosprezar o seu papel na articulação do conhecimento coletivo que permite a
continuidade do trabalho de equipa com vista ao sucesso educativo de alunos com
NEE.
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