C o m u n i c a ç ã o L i v
r e
Resumo
Integração Sensorial e Hipoterapia: uma
combinação essencial
Carina Pedrosa
Carla Matias
A formação académica é a base para um crescimento
profissional, mas a prática e a formação contínua são essenciais para esse
crescimento. Assim o Terapeuta Ocupacional não pode ficar pela base, tem de se
atualizar e usar todos os seus conhecimentos para criar e inovar, adaptando-se
à nova sociedade, explorando e misturando esses conhecimentos para obter os
melhores resultados, proporcionando melhorias no desempenho ocupacional do seu
cliente.
A Integração Sensorial e a Hipoterapia são há muito
usadas, mas a combinação de ambas nem sempre recebe a atenção merecida. Dar
oportunidade ao cliente de receber estímulos sensoriais, num contexto encarado
pelo cliente como de lazer, é primordial. Numa sociedade onde todos esperam
resultados espontâneos, os princípios básicos da Integração sensorial são por
vezes transpostos por falta de tempo ou exigência dos clientes, como se se
pudesse trabalhar postura e equilíbrio sem a integração de sistemas como a
proprioceção ou o vestibular.
Assim, este trabalho resulta de uma revisão da
literatura e da descrição de experiências, com o objetivo de definir o novo
perfil do Terapeuta Ocupacional, como um profissional inovador e criativo, que
relaciona todos os seus conhecimentos teóricos e práticos, tendo como exemplo a
relação da Integração Sensorial, com os princípios da Jean Ayres, e da
Hipoterapia através de todos os seus benefícios estudados, ao longo dos tempos
e principalmente na atualidade, por diversos profissionais de saúde e de
equinicultura, alertando para a importância dos fundamentos básicos para todo o
desenvolvimento e maturação do ser humano.
A combinação de terapias e ciências, não só
diversifica os tratamentos, motivando os clientes e seus familiares, como
prepara o cliente para um melhor desempenho nos restantes tratamentos e no seu
desempenho ocupacional nas suas atividades significativas. Os investigadores
deveriam aprofundar as relações entre as diversas terapias e ciências já existentes,
assim como a sua transferência para diversos contextos que não o
clínico/hospitalar.
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