sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Integração Sensorial e Hipoterapia: uma combinação essencial







C o m u n i c a ç ã o   L i v r e


Resumo

Integração Sensorial e Hipoterapia: uma combinação essencial

Carina Pedrosa
Carla Matias

A formação académica é a base para um crescimento profissional, mas a prática e a formação contínua são essenciais para esse crescimento. Assim o Terapeuta Ocupacional não pode ficar pela base, tem de se atualizar e usar todos os seus conhecimentos para criar e inovar, adaptando-se à nova sociedade, explorando e misturando esses conhecimentos para obter os melhores resultados, proporcionando melhorias no desempenho ocupacional do seu cliente.
A Integração Sensorial e a Hipoterapia são há muito usadas, mas a combinação de ambas nem sempre recebe a atenção merecida. Dar oportunidade ao cliente de receber estímulos sensoriais, num contexto encarado pelo cliente como de lazer, é primordial. Numa sociedade onde todos esperam resultados espontâneos, os princípios básicos da Integração sensorial são por vezes transpostos por falta de tempo ou exigência dos clientes, como se se pudesse trabalhar postura e equilíbrio sem a integração de sistemas como a proprioceção ou o vestibular.
Assim, este trabalho resulta de uma revisão da literatura e da descrição de experiências, com o objetivo de definir o novo perfil do Terapeuta Ocupacional, como um profissional inovador e criativo, que relaciona todos os seus conhecimentos teóricos e práticos, tendo como exemplo a relação da Integração Sensorial, com os princípios da Jean Ayres, e da Hipoterapia através de todos os seus benefícios estudados, ao longo dos tempos e principalmente na atualidade, por diversos profissionais de saúde e de equinicultura, alertando para a importância dos fundamentos básicos para todo o desenvolvimento e maturação do ser humano.
A combinação de terapias e ciências, não só diversifica os tratamentos, motivando os clientes e seus familiares, como prepara o cliente para um melhor desempenho nos restantes tratamentos e no seu desempenho ocupacional nas suas atividades significativas. Os investigadores deveriam aprofundar as relações entre as diversas terapias e ciências já existentes, assim como a sua transferência para diversos contextos que não o clínico/hospitalar.

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